fomos tudo. somos nada.
somos pedaços de uma realidade há muito afastada, como o rio que corre para o mar. não pára e corre sempre na mesma direcção. o caminho é o mesmo.
um dia fomos mais do que estranhos, mais do que conhecidos, mais do que colegas, que amigos... mais do que tudo.
e agora somos menos que nada.
os laços que nos seguravam perderam-se no caminho ou precipitámos-nos a cortá-los com uma tesoura cor-de-rosa de faz-de-conta. E seguimos em frente, sem nunca olhar para trás.
(olhos perdidos num mar salgado que queima por dentro.
palavras perdidas. esquecidas.)
Queriamos m